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COQUEIRO – Praia, Povoado e o Rio Real

(Por: José Rodolpho Assenço)

                        Coqueiro pequeno povoamento do Município de Jandaíra na Bahia, foi uma bela surpresa quando de nossa ida de Salvador para Mangue Seco.

                        No Janeiro próximo passado estando hospedado em Salvador, convidei Nayara a ir conhecer Mangue Seco, local que estive em outras ocasiões e para tanto, combinamos de sair bem cedo no intuito de vencer os 240 quilometros de distancia que teríamos que percorrer, sendo destes 35 em estrada de terra por mim até então desconhecida.

coqueiro

praça-em-coqueiro

                        Acompanhou-nos nesse passeio a senhora Meire que estava hospedada de férias na mesma pousada que estávamos, e com a qual fizemos amizade na praia.

                        Saindo de Salvador percorremos até o quilometro 173 da Linha Verde já próximo a divisa com Sergipe, entramos a direita em uma boa estrada de terra que seguiu um quinze quilômetros até o Povoado de Costa Azul, local onde buscamos uma outra estrada de terra que nos proporcionou apreciar, do lado esquerdo a bela Lagoa da Costa Azul, na seqüência passamos por alguns atoleiros e seguimos por mais vinte quilômetros de estrada não tão boa chegando por fim a Coqueiro.

                        Assim que chegamos a Coqueiro, logo na entrada avistamos um grande estacionamento que cobrou dez reais para passarmos o dia, e contratamos um guia local para nos levar de bugue até Mangue Seco.

                        Após desfrutarmos da vila e da praia de Mangue Seco, nosso guia, por ser morador de Coqueiro, nos convidou para conhecer a Praia, a Vila e o Rio Real.

coqueiro

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                        A Praia de Coqueiro tem seis quilômetros de extensão com inúmeras dunas moveis da qual, seguindo por uma trilha de areia chega-se a única barraca de praia do povoamento, lugar de grande beleza e de tranqüilidade profunda, repleta de coqueiros motivo do qual o nome do lugar.

coqueiro

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                        Seguimos para o povoamento acompanhado de nosso guia que contou sobre a vida local, a sua atividade de condutor de bugue e sobre as comidas típicas da região.

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                        Logo paramos numa grande praça, onde esta sendo construído um calçamento e que possui alguns bares nas esquinas.  Na praça encontra-se a Igreja que logo comecei a fotografar, e da qual tive dificuldade, pois estava no sentido contrario ao sol e já se aproximava o final da tarde.

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                        Do largo da praça seguimos caminhando e fotografando algumas ruas, onde pude observar a existência de um restaurante e uma pousada.

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                        Terminada a visita ao centro do povoamento, passamos por uma rua que termina no pequeno porto de Coqueiro nas margens do Rio Real, que faz divisa no lado oposto com Sergipe. 

coqueiro

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No local observamos algumas canoas de pesca e poucas lanchas.

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                        O Rio Real de águas limpas e mornas nasce em área de proteção ambiental em minas e grutas da Mata Atlântica, e se põe no mar de Mangue Seco.  Nele também se pratica esportes náuticos com pequenas embarcações a vela e a motor.

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                        Já estávamos no entardecer e decidimos deixar as maquinas fotográficas de lado para tomar um banho no rio onde permanecemos até próximo ao anoitecer.

                        Finalizada a visita, procedemos nosso retorno ao estacionamento, e fomos pegos pela noite ainda na estrada de terra, chegando a Salvador às 21 horas.

Mangue Seco, Bahia

(por: José Rodolpho Assenço)

O litoral brasileiro guarda diversos segredos e mistérios. Um litoral de rara beleza e ainda com diversos locais raramente visitados.  Nesse contexto que tal conhecer uma cidade de 269 habitantes no extremo norte do litoral bahiano?  Assim é Mangue Seco.

mangue seco2rio real

                        Conta-se que a historia do local começou em 1548, quando do naufrágio de uma embarcação, onde seus passageiros e tripulantes que se salvaram deram a aquele local o nome de Vila de Santa Cruz da Bela Vista.  Algumas ruínas ainda restam desse período.

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                        Atualmente Mangue Seco é um lugar de beleza única uma cidadezinha que não transita carro -, até porque o único acesso a cidade é feito de buggy, ou de lancha-, não existe asfalto nem calçada. Uma aldeia de pescadores que hoje tem no crescente turismo sua principal fonte de renda.

                        Em sua praça principal algumas pousadas, bares e restaurantes  erguidas por estrangeiros e uma simpática igrejinha tornam-se atrativos especiais. Pode-se andar a pé por suas ruas de areia ou de buggy com condutores nativos.

                        Mas o ponto principal são suas dunas que a rodeia e de onde se pode avistar todo saco do rio Real na divisa com Sergipe, e, na seqüência os famosos coqueiros palco de filmagem da novela Tiêta (Rede Globo). A sua frente um mar maravilhoso que em maré baixa é apropriado para banhistas e em maré alta para pratica de esportes.  Pode-se contratando um buggy, passar algumas horas agradáveis de praia e retornar a vila.

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praia de mangue seco

                        O Rio Real, espraiado e de qual a vila esta as suas margens tem também sua importância, além de ser o habitat de diversos peixes que atendem sua população e os turistas.

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                        O acesso a Mangue Seco pode ser feito por Buggy ou veiculo com tração, porem, o melhor caminho é vindo de Aracajú e seguindo no sentido de Mosqueiro, Abais até o local de embarque das lanchas que fazem a travessia, chamado de Porto Nangola.