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PARAÍSO PERDIDO

(Por: José Rodolpho Assenço)

                        Paraíso Perdido, um parque particular localizada em São João Batista do Gloria, Minas Gerais na encosta da Serra da Canastra que foi pelo meu grupo visitado, de rara beleza e de águas límpidas e cristalinas.

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                        Partimos para essa empreita um grande grupo com a presença de meu filho João, Luan Maciel e família alem de meu primo Ruy e o fotografo Cleber, com o intuito de fotografar natureza e desfrutar de alguma cachoeira que encontrássemos pelo caminho e fosse acolhedora.

                        Em Piumhi, na pousada onde estávamos hospedados fomos informados pelo senhor Will, dono do estabelecimento, da existência de um conjunto de diversas cachoeira, que deveria ser visitada nesse local da Canastra bem próximo a usina hidroelétrica de Furnas.

                        Já avistando a grande usina hidroelétrica de Furnas um pouco mais abaixo, chegamos a uma estrada de terra bem cuidada e sinalizada a direita da rodovia que seguia para Passos, logo em poucos quilômetros chegamos no local, estacionamos e buscamos nossas coisas para realizar o passeio.

                        Paraíso Perdido esta localizado em um vale cortado pelo Ribeirão Quebra Anzóis, com diversos canyons, oito quedas d’agua e diversas peiscinas naturais de todo tamanho e profundidade, as corredeiras correm sobre pedras de quartizito.

                        O local conta com uma lanchonete um restaurante, banheiros, camping diversas mesas e churrasqueiras.

                        Segundo a história divulgada pelos proprietários, o nome surgiu na década de sessenta quando dois motociclista de Ribeirão Preto, resolveram sair da estrada e irem até o alto das montanhas para comer manga, pelo percurso ouviram o som das águas e pararam para conhecer o local.  Encantando-se pelo local descobriram assim um paraíso com diversas cachoeiras e águas límpidas.  Consta que estavam perdido, e discutiram sobre o percurso de retorno, um deles dizia que o lugar era um paraíso e que precisavam conhecer mais. O outro dizia precisamos ir embora porque estamos perdidos.

                        Ao contarem aos amigos sobre o belo local que eles haviam descoberto um disse encontramos o paraíso; o outro retrucando, perdido.

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                        Assim que nosso grupo chegou ao local, logo escolhemos uma mesa para posteriormente tomar uma gelada e comer algo, e imediatamente seguimos para um pequeno poço onde, meu filho apressado já estava se esbaldando.  De pouca profundidade a água era tão limpa que dava em alguns momentos a impressão de que os peixes estavam sobre ela.

                        Aproveitei para fotografar esse pequeno poço e a bela vegetação de cerrado típica da Canastra indo ao encontro das águas e das pedras.

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                        Seguimos para o poço principal, de grande profundidade que dá acesso ao primeiro grande canyon e uma corredeira com pequenas quedas que vão seguindo ao redor.  Diversos atravessaram nadando porem, eu, Cleber e Ruy munidos de nossas maquinas optamos por dar a volta, atravessando por uma faixa de pedra e cascalho que nos levou inicialmente a uma plataforma de pedra excelente para um mergulho e prosseguimos margeando a corredeira.

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                        A todo momento, parávamos para fotografar e também para cuidar de meu filho na subida.  Neste momento Luan e família, aguçados em conhecer todas as quedas começaram a se distanciar de nós fotógrafos que andávamos em passos curtos e sempre parando.

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                        Nesse caminho logo encontramos um segundo poço e a partir dele novas corredeiras e pequenas cachoeiras.

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                        Subimos mais e chegamos a uma segunda cachoeira maior, onde alguns do grupo já desfrutavam da queda d’agua.

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                        Seguindo mais acima no canyon chegamos a novo poço e nova cachoeira e ficamos nesse pavimento.

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                        Luan prosseguiu para as demais cachoeiras, porem, preferimos parar nesse andar tendo em vista que a partir desse ponto a subida era bem mais íngreme e nesse contexto tínhamos meu filho, a maquina fotográfica e bolsas de lentes para carregar.

                        Finalizada as fotos nesse estagio, fizemos a caminho de retorno até o grande poço inicial, no lugar onde tinha uma plataforma em pedra, para um mergulho merecido.

                        Fomos posteriormente, muito bem atendido pelo bar e restaurante do local.

fote: https://www.paraisoperdido.com.br/

CAPITÓLIO e a Represa de Furnas

(por: José Rodolpho Assenço)

                        Capitólio, cidade mineira às margens da grande Represa de Furnas, vem nos últimos anos tornando-se destino obrigatório de inúmeros turistas de todo o Brasil e do mundo. É um local de veraneio de endinheirados que constroem incessantemente grandes mansões no bairro denominado Escarpas do Lago.

lago_de_furnas

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                        Sua história está ligada a três irmãos chamados Francisco: João Francisco, Manoel Francisco e Antonio Francisco, conhecidos como os fundadores da primeira povoação que teve como nome Arraial dos Franciscos, na região da Mata do Rio Piumhi entre grandes fazendas produtivas. O povoamento aconteceu por volta de 1830.

                        Franciscos também era conhecido como Arraial dos Cabeças, pois teriam sido os três irmãos deveras cabeçudos.

                        Em 1893, o fazendeiro Pedro Messias da Cunha doou à comunidade o terreno para a construção de uma capela em homenagem a São Sebastião, na qual o próprio fazendeiro mandou construí-la passando a  chamar-se de Arraial de São Sebastião dos Franciscos.

                        Após a nossa visita à Serra da Canastra, guiamos a nossa ida à região de Capitólio, onde permanecemos por três dias, fazendo parte do nosso grupo de viagem o meu primo Ruy, o fotografo Cleber, Luan Maciel e família, alem de Nayara e meu filho, João Guilherme.

igreja_matriz_de_capitólio

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                        Como sempre faço quando chego em um novo povoamento, busco logo fotografar o centro, a Igreja Matriz e algumas ruas adjacentes para dar uma boa demonstração de como é a cidade.  E assim fiz fotografando a Igreja, a praça e algumas ruas.

capitólio

capitólio

                        Seguimos para o bairro, denominado Escarpas do Lago, e lá nos deparamos com algumas pousadas, um porto logo abaixo com uma grande marina e inúmeras mansões.  Muitas dessas mansões contavam com heliporto; outras tinham realmente o helicóptero pousado sobre ela- e, também, muitas outras com Ferrari e Lamborguine estacionados na porta.

escarpas_do_lago

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                        Continuamos uma grande subida dentro do bairro e chegamos até um pequeno mirante de onde registrei algumas fotos do grande Lago de Furnas.

                        Reservamos para o dia seguinte um belíssimo passeio de lancha até os Cannyons.

                        Acordamos cedo e, logo após o café da manhã, partimos para Capitólio e em seguida ao Porto do Rio Turvo, local onde embarcaríamos posteriormente em uma lancha para fazer todo o passeio. 

porto_do_rio_turvo

porto_do_rio_turvo

                        No caminho para o Turvo, por recomendação de Will nosso anfitrião, proprietário da pousada, paramos em um local conhecido como Cachoeirinha para buscar algumas fotos da vegetação da região.

cachoeirinha

cachoeirinha

                        Passamos pelo Rio Turvo e não paramos, pois queríamos fotografar os cannyons vistos por cima, e assim seguimos por mais uns dez quilômetros até o referido local, onde estacionamos e seguimos a caminhada de aproximadamente meio quilometro até ao local chamado “Mirante dos Cannyons”, onde permanecemos por alguns minutos fotografando e admirando a beleza do local.

cannyons_de_capitólio

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                        Retornamos em seguida após os dez quilômetros percorridos e assim chegamos ao Porto do Turvo, rapidamente estacionamos e logo conseguimos alugar uma boa lancha para fazer o percurso. 

Ao entrar na embarcação, logo o condutor colocou um pen drive de rock para tocar e seguimos, então, de lancha tirando fotos e ouvindo rock.

                        Após uma meia hora, já avistávamos os cannyons logo a nossa frente e por eles fomos penetrando,  inúmeras embarcações já se encontravam ancoradas no local, que é muito famoso, pois uma cachoeira despenca exatamente dentro das águas dos cannyons formando uma paisagem natural única.

                        Assim que o nosso condutor ancorou a lancha, buscamos, além de tirar inúmeras fotos, tomar um banho nas águas de Furnas e ali permanecemos por aproximadamente uma hora e meia.

                        Partimos desse local e seguimos para um segundo cannyon denominado Cachoeira Eco Parque, onde, novas imagens conseguimos captar.

                        No retorno do passeio, o condutor nos levou até uma grande balsa, que na verdade era um bar restaurante dentro da represa, “flutuante Escarpas Bier” onde atracamos e permanecemos por mais um bom tempo, tomando cerveja gelada e apreciando alguns petiscos.

                        Por fim, já do meio para o final da tarde, retornamos ao Porto do Turvo, concluindo assim as atividades desse dia.