(por: José Rodolpho Assenço)
O Ribeirão das Lajes é um balneário construído nas margens de um belo ribeirão pela Prefeitura Municipal de Cristalina, e por ora, encontra-se cedido, por concessão, à iniciativa privada. Distante, aproximadamente, doze quilômetros da sede do município e cento e quarenta quilômetros de Brasília.
Representa um conjunto de quedas d’água, cachoeiras e poços, tudo, hoje, em bom estado de conservação e limpeza.
Nos dias mais quentes de dezembro próximo passado, tive duas oportunidades de visitar o local acompanhado das crianças, quando desfrutamos dessa praia de cerrado.
Fazia muito tempo que havia visitado o local. Antes, toda a beira de rio tinha um péssimo aspecto, por falta de cuidado dos que o visitavam, possivelmente pela facilidade de acesso. A visita era gratuita à época.
Mas ocorreu a transformação da fazenda em parque e da sua concessão à iniciativa privada, razão que me animou a levar os familiares para um banho de rio naquela localidade.
Era um sábado, de dezembro, quando seguimos nessa incursão.O calor estava insuportável. Fazia tempo que não chovia.
Logo que chegamos a Cristalina, lanchamos e seguimos por uma estrada de terra em médio estado de conservação, por aproximadamente dez quilômetros, até a entrada da fazenda, onde, passando um primeiro acesso, depois descemos por mais uns dois quilômetros até o parque, às margens do belo riacho.
O local estava bem vazio, poucos carros estacionados, algo que já me agradou. Pude, de imediato, perceber as boas instalações: uma lanchonete e um grande restaurante em forma de ranchão. Mas não paramos por ai, desci com o veículo até a praia artificial, onde existe um belo poço natural, excelente para se nadar.
Assim que chegamos, passamos por uma pequena ponte suspensa, que dá acesso à praia e, logo que as crianças começaram a desfrutar do local, busquei minha máquina fotográfica para registrar toda a beleza ainda preservada da região.
Iniciei fotografando o grande poço, o estacionamento e as árvores. Do lado oposto de onde estávamos, havia alguns elegantes buritis que também compunham esse quadro.
Desisti momentaneamente de prosseguir tirando fotos, pois preferi acompanhar todos em um banho de rio, onde permaneci por algumas horas.
O ribeirão desce por uma sequência de lajes de rocha cristalina, onde as águas límpidas escorregam, transformando esse conjunto em um imenso tobogã natural. E logo seguimos para esse local; escolhi parar o veículo em um ponto onde me proporcionava tomar sol e, ao mesmo tempo, fazer uma suave hidromassagem, provocada pela descida das águas.
Permaneci nessas lajes por alguns momentos e observei que as crianças distanciavam-se, subindo-as. Por questão de segurança, tive que acompanhá-las.
Voltei a minha máquina e iniciei novas fotos das paredes e tobogãs das lajes e das águas cristalinas.
Prossegui por algumas pequenas cachoeiras e piscinas, essas não naturais, alimentadas pela água correntes.
Parei de fotografar e segui para o conjunto de cachoeiras superiores.
Já se aproximava das 16h, quando chamei todos para almoçar. Confesso que tive um pouco de trabalho em convencê-los a sair daquele local. Ainda bem que a comida do restaurante, simples, mas saborosa, deixou-nos todos satisfeitos, e isso sem contar com o bom atendimento que nos foi dispensado.