(por: José Rodolpho Assenço)
O Jardim Botânico de Brasília foi o primeiro da espécie no país em área de cerrado. Fundado em 8 de março de 1985, abriga diversas espécies do cerrado e alguns bosques não nativos, formando um espaço de grande importância para os brasilienses.
Encravado em área nobre da capital, tem ao seu lado o Lago Sul, setor de mansões e o bairro Jardim Botânico.
Possui quase cinco mil hectares, sendo que desses, 526 hectares são abertos à visitação de terça-feira a domingo. Conta com diversas plantas nativas e exóticas e com uma trilha de quase cinco mil metros.
Minha visita foi motivada por uma palestra do então Secretário de Governo do Meio Ambiente, que noticiou a existência de uma casa de chá e lanchonete, no centro, perto da administração. Portanto, em busca de diferentes opções de laser para mim e minha família, não tardei em conhecer tais espaços.
Logo que acessamos o parque de automóvel, seguimos por uma estrada asfaltada, porém estreita, respeitando, dentro do possível, a necessidade de preservação de fauna local. Depois de poucos quilômetros, chegamos a uma agradabilíssima área de camping e picnic, local em que algumas famílias aproveitavam esse espaço para laser.
Seguindo a mesma trilha, chegamos, por fim, à referida sede do parque, abrigada abaixo de um belo bosque de pinheiros, e onde imediatamente identifiquei a referida casa de chá. Essa lanchonete, aliás, além de estar em um ambiente agradável, é uma bela casa com uma grande varanda, tornando o local mais acolhedor. Sentamo-nos à mesa e optamos por tomar um chá bem gelado.
Prosseguimos o passeio pelo parque; passamos em sequência por outra bela casa — de exposições artísticas — com um amplo salão. Logo adiante, deparamo-nos com o bosque. Em seguida, com a calçada. Depois, passamos pelo relógio de sol e nos dirigimos em direção ao lago.
Seguindo as margens do espelho d´agua, logo passamos por uma bela ponte em madeira, que se direciona para a sede do parque, outra bela edificação construída em alvenaria e madeira.
Nesse rumo norte, finalizamos nossa caminhada no orquidário com diversas plantas e orquídeas na parte interna e em sua porta.
No sentido inverso ao bosque de pinheiros, visitamos o Jardim Japonês, um centro de convivência; a casa de sinos e outro pequeno espelho d´agua com calçamento a seu redor.
Nesse ponto, surgem diversas trilhas em terra para várias áreas do parque.
Confesso que, finalizando o passeio e após alguns registros fotográficos, fiquei bastante contente com tudo que vi; com as condições de conservação e limpeza e com esse belíssimo espaço de laser tão perto e tão acessível.