(Por: José Rodolpho Assenço)
Imbassai tem origem em uma aldeia indígena que denominou o local dessa forma, e que significa em tupi “o caminho do mar”, provavelmente se referindo ao rio que caminha tranqüilo para o oceano com águas escuras.
No verão próximo passado, me recuperava de um acidente sofrido, e mesmo com dificuldades de locomoção tive em companhia de Nayara a oportunidade de fazer um grande tur pelo litoral da Bahia, em especial o litoral norte e central começando este passeio exatamente nessa vila.
Imbassai é distrito de Mata de São João na Bahia e esta localizada a aproximadamente uns oitenta quilômetros de Salvador e apenas dez quilômetros da badalada Praia do Forte, sede do projeto TAMAR.
A localidade antes aldeia passou a ser um povoamento, e com a construção da Linha Verde, estrada que margeia o litoral norte seguindo até Aracajú, e, impulsionada também pelo desenvolvimento do Forte, começou a receber à infra-estrutura necessária para o desenvolvimento turístico.
Hoje conta com inúmeras pousadas de bastante conforto, alguns importantes resorts, e sua vila esta lotada de lojas de roupas de praia, restaurantes, bares e souvenirs.
Sua praia é quase toda deserta, com mais de seis quilômetros de extensão, repleta de grandes dunas destino ideal para quem deseja sossego, ou praticar turismo ecológico.
Não é a primeira vez que visitei Imbassai, já estive no local acompanhado de minha tia que morava na Praia do Forte, e que constantemente vinha a Imbassai tomar um banho de mar, ou de rio, ou ainda comer uma pitu.
Nessa ultima ocasião fiquei na pousada de sua amiga Vera, que fica localizada a uma curta caminhada para o centro da vila.
Imbassai é composta de algumas poucas ruas empedradas, sendo uma comercial onde possui o mercado, e que da acesso a praça na qual estão a maioria das lojas comerciais e restaurantes. No caminho existe um bar que a noite sempre tocava rock e que foi por nós freqüentado algumas vezes.
Dos poucos dias que ficamos na vila, escolhi um para fazer um bom registro fotográfico da vila e do caminha da praia, após se atravessar a praça, segue por um estreito caminho entre restaurantes, e que finaliza em uma ponte e deck de madeira levando tanto para o outro lado do rio, onde existem inúmeras mansões, como também para um pequeno porto onde se embarca para seguir até a praia.
Seguimos assim a ponte e embarcamos em uma jangada com cobertura que é tocada manualmente com o varão, e a partir daí atravessamos um trecho do rio até chegar a sua foz, onde inicia a praia com alugmas barracas de praia.
Na praia escolhemos uma barraca e nos instalamos ali, momentos seguintes ainda aproveitando do sol um pouco baixo e o frescor da manhã aproveitei para uma caminhada na areia, recomendação para minha fisioterapia, bem como também para realizar minhas imagens do local.
Logo após uma rápida caminhada e ultrapassando as seis barracas existentes, logo a praia se transforma em deserto, onde se pode observar poucas pessoas caminhando. Longe pode se observar alguns passeando com quadriciclo.
No retorno de minha caminhada então decidi entrar no mar que embora seja aberto, não se apresentava bravio, e onde permaneci por bastante tempo intercalando sempre com um tempo na barraca pegando sol.
Como não comemos nada na barraca pelo meio da tarde voltamos da praia novamente de jangada, porém, ficando em um restaurante logo ao final da ponte de madeira.