(por: José Rodolpho Assenço)
Casca D’Anta a terceira maior cachoeira do Brasil encanta a todos, derramando as águas do São Francisco em grande poço, com uma queda ininterrupta de mais de 160 metros, diretamente da Serra da Canastra.
Fizemos uma grande incursão a Serra no ano de 2017, com um grande grupo que contava alem de meu filho e namorada, alguns amigos e parentes especiais. Luan Maciel e família, o fotografo Cleber e meu primo Ruy.
Partimos de Piumhi em Minas onde estávamos hospedados na Pousada Caminho das Águas, onde ficamos maravilhados com a imensa hospitalidade que todos nós recebemos, com todo o carinho que o casal de proprietários Sr. Will e dona Denise dedicaram. Seguimos rumo a Vargem Grande e São Roque de Minas em busca da bela queda do São Francisco.
Em Vargem Grande optamos por uma estrada sofrida e empoeirada até o Distrito de São José do Barreiro já próximo à cachoeira.
A Cachoeira pode ser visitada por cima, de onde encontra-se diversos poços excelente para banho, porém, decidimos visitar a queda de onde ela é mais bonita, ou seja pela parte de baixo dentro do Parque Nacional da Serra da Canastra onde existe uma boa estrutura.
Ainda em São José do Barroso, pela estrada de terra paramos em um restaurante onde descansamos um pouco, nesse local conhecemos o Sr. Nivaldo, que seguia com sua esposa para visitar a cachoeira em uma moto de grande porte, e que devido ao cansativo trajeto pela estrada de terra resolveu parar no restaurante para restabelecer as forças.
Logo oferecemos para que deixassem sua moto no estabelecimento e seguisse conosco até a cachoeira, e assim partimos para mais uns sete quilômetros de terra não menos ruim, chegando por fim a entrada do parque.
Na entrada existe um grande estacionamento uma portaria construída em pedra, alem de bar e banheiros. Logo nos equipamos para uma caminhada de quinze minutos seguindo por larga trilha até o grande poço ao pé da cachoeira.
João Guilherme meu filho, decidiu acompanhar o motociclista Nivaldo até o poço e desfrutar de um banho, enquanto eu aproveitava para tirar inúmeras fotos da bela queda, e algumas também de seus visitantes.
Na queda de 160 metros a água com grande volume bate com violência nas pedras formando uma neblina forte, que sempre acaba por molhar todos os visitantes. Levamos nessa ocasião sucos e pequenos lanches para amenizar a fome e sede de todo o grupo.
Após desfrutar do lugar por aproximadamente uma hora e meia iniciamos nossa caminhada para o carro, e nosso sofrível retorno até São José do Barreiro.
Logo que chegamos de retorno ao distrito decidimos almoçar em um pequenino restaurante no povoado que serve galinhada e carne de porco.
Finalizado o almoço nos despedimos do amigo motociclista que retornou ao sofrimento da estrada de terra para Vargem Grande e seguimos nosso caminho também de retorno a Piumhi, gratificado pela bela imagem da grande cachoeira na nascente do São Francisco.