Conta a história que a origem de Abadiânia está relacionada às romarias de Nossa Senhora da Abadia, promovidas por dona Emerenciana a partir de, aproximadamente, 1870, quando teria sido construída uma capela em louvor à santa.
Logo depois, diversas pessoas, atraídas pela fé, vieram de Corumbá e se fixaram nessa região, nas proximidades da capela.
Essas terras foram doadas às famílias que ali se instalaram. Por volta de 1943, o povoado foi elevado a distrito com a denominação de Abadiânia. Dizem que o nome é uma corruptela das palavras Abade de Emerenciana, ou seja, Abade da Ana.
Em 1953, foi promovida a município, situação que perdurou até 1963. Com a construção da BR 060, no entanto, houve pressão para mudança da cidade para as margens dessa rodovia.
Encontra-se, hoje, intacta e esquecida em um belo vale às margens do Córrego Cururu. A sua população é de aproximadamente 500 habitantes. Seus moradores vivem da agricultura e do artesanato, mantendo as tradições da região e hospedando uma bela festa à Nossa Senhora da Abadia no princípio de agosto.
Ressalte-se que a população de Abadiânia Velha reclama do rebaixamento da cidade para distrito e também da mudança do nome para distrito do Sitio d´Abadia.
Nessa pequena localdiade, é possível encontrar, em um dos poucos restaurantes, um bom frango com pequi, angu e empadão de frango.
Conta hoje com uma bela Igreja e também com uma construção que parece ter sido um seminário, o prédio do fórum em arte Décor, além de diversas casas do século XIX.
É um lugar muito bonito em um vale fértil, lamentavelmente esquecido, e isso a pouco mais de 100 quilômetros de Goiânia e Brasília.